Toninho Horta
Toninho Horta nasceu em berço musical. Seu avô materno, João Horta, era maestro e deixou sua marca em algumas cidades mineiras, como compositor de música sacra e popular. Além disso, Toninho teve, em sua formação autodidata, forte influência da mãe e de seu irmão mais velho, o baixista Paulo Horta, que liderou, nos anos 50, o Jazz Fã Clube – seleto grupo de músicos mineiros que difundia o melhor do jazz em Belo Horizonte. Começou a tocar violão aos nove anos, com seus irmãos Paulinho, Letícia, Gilda, Berenice e Marilena. Sua primeira composição foi “Barquinho vem” aos 13 anos. No ano seguinte houve a gravação de “Flor Que Cheira a Saudade” (com letra da irmã Gilda) pelo conjunto de Aécio Flávio, no qual seu irmão era contrabaixista. Músico profissional aos 16 anos, incentivado pelo irmão, Toninho começou a tocar na noite belo-horizontina. Nesta época conheceu Milton Nascimento e logo se tornaram parceiros com o samba-canção “Segue em Paz” (letra de Bituca). Mais tarde, com Milton e outros companheiros, participou do Clube da Esquina, álbum que marcou a MPB nos anos 1970. Após sua transferência para o Rio de Janeiro, no final dos anos 60, Toninho projetou-se no mercado nacional. Nos anos seguintes, entre Minas Gerais e Rio, trabalhou em centenas de gravações, ao lado de muitos artistas consagrados. Entre tantos, Gal Costa, Nana Caymmi, Elis Regina, João Bosco e seu amigo de Minas, “Bituca”. No início dos anos 80, Toninho teve sua primeira experiência tocando com músicos de jazz em Nova Iorque e realizando estudos na Juilliard School, no Lincoln Center. Retornando ao Brasil, organizou o "I Seminário Brasileiro da Música Instrumental" em Ouro Preto, com o objetivo de resgatar os valores da música brasileira através do intercâmbio entre músicos, do estímulo à criatividade e da abordagem de novas técnicas de instrumento. Além do reconhecimento pela crítica mundial e por músicos de toda a parte do planeta, Toninho leva na bagagem 25 CDs lançados, de sua autoria. Paralelamente à carreira musical, Toninho criou, em 2000, seu próprio selo – Minas Records –, que produziu seis de seus discos, anteriormente lançados apenas no exterior. Desde essa época, se dedicou a projetos especiais, como a gravação do CD Duplo e o DVD “Solo – Ao Vivo”, do Show “Ton de Minas” (Teatro Sesiminas / BH -2004). O repertório forma uma antologia de seu trabalho como compositor. Em 2005, Toninho Horta recebeu mais um reconhecimento em sua carreira, com a indicação à 6ª edição do prêmio Grammy Latino com o álbum Com o pé no forró. O músico mineiro concorreu na categoria “Melhor Álbum de Música Popular Brasileira”, ao lado de outros grandes artistas da nossa música.
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